- Prepare o ambiente para a chegada do bebê, deixando tudo limpo e organizado; - Crie um ambiente aconchegante e tranquilo para receber o bebê; - Separe um local para deixar os objetos e roupas do bebê.

Aqui vão algumas dicas que você familiar pode repassar para os seus visitantes sobre a visita ao seu bebê: - Converse com os responsáveis para marcar o melhor horário para visita; - A visita deve ser de curta duração: respeite o descanso da família; - Você precisa verificar se sua saúde está boa e se não apresentou nenhum sintoma de resfriado/gripe/COVID-19; - Antes do contato com o bebê é importante lavar as mãos com água e sabão ou utilizar álcool a 70% para higienizá-las; - Durante sua visita busque não acordar o bebê; - Evite beijar o bebê, pois isso pode favorecer a propagação de doenças; - Respeite as decisões dos responsáveis e evite palpites; - Só tire fotos e poste nas suas redes sociais com autorização dos responsáveis.

Nesse início, você e sua família podem estar muito cansados com a nova rotina. Por isso, não é recomendado que o bebê durma na mesma cama que vocês, pois existe a possibilidade dos adultos rolarem para cima do bebê, trazendo alto risco de sufocamento. Por mais que seja um processo complicado, fique tranquilo! Com o tempo, o bebê vai se adaptando e criando uma rotina de sono.

- Durante o dia, acostume o bebê com um ambiente mais claro, mantendo os sons e movimentos da rotina da casa. Assim, ele começará a perceber que nesse período tem uma maior agitação nesse ambiente. - Durante a noite, prepare um ambiente mais calmo, com uma luz mais fraca e com menos barulho possível, para que o bebê pegue no sono mais rápido e com mais tranquilidade. - Proporcione segurança na hora do sono: sempre deite o bebê de barriga para cima, evitando colocar roupas que o superaquecem. Evite deixar travesseiros e bichinhos de pelúcia em volta do bebê enquanto ele dorme, pois esses objetos são um risco para sufocamento.

O banho de chuveiro não é recomendado, pois traz grande risco de queda para o bebê. O melhor banho para o recém-nascido é o banho de banheira, que deve ser rápido, durando de 5 a 10 minutos.

Shampoos e condicionadores não são indicados, pois podem causar alergias. Além disso, o bebê não possui muita sujeira e, por isso, um sabonete líquido será suficiente para o banho, sendo o mais indicado o glicerinado, neutro, sem perfumes ou corantes.

O uso de faixa umbilical não é indicado, pois abafa o local, deixando-o úmido, podendo levar a uma infecção, além de apertar a barriga do bebê, trazendo desconforto. Também é contraindicado o uso de antissépticos, moedas, pó de café, pena de galinha, azeite, entre outros objetos ou produtos no coto umbilical, pois podem causar infecção no bebê. Use somente álcool a 70% ou clorexidina a 4% para limpar o coto umbilical, aplicando com uma gaze limpa e seca.

Utilize álcool a 70% ou clorexidina a 4% para limpar o coto umbilical. Cuidado! Evite derramar o produto escolhido direto no coto umbilical, pois pode escorrer para as partes íntimas e, assim, arder ou causar queimaduras no bebê. Molhe uma gaze limpa e seca com o álcool a 70% ou a clorexidina a 4% e faça movimentos circulares em volta do coto umbilical, sempre virando o lado sujo da gaze e utilizando o lado limpo até terminar de limpar todo o coto.

Se o seu bebê não apresentar nenhum sinal de infecção e o coto umbilical se mostrar limpo e seco, em pouco tempo cairá. São sinais de infecção: - Vermelhidão ao redor do coto; - Inchaço; - Presença de sangue ou pus; - Mau cheiro; - Febre.

Sim, porém, a pomada que será utilizada de rotina no seu bebê não deve conter remédios, como por exemplo, anistatina. Pomadas com remédios só devem ser usadas caso seu bebê apresente alguma irritação na pele e prescritas por um profissional de saúde. O mais indicado é que se use cremes de barreira que contenham óxido de zinco ou petrolato, não sendo necessário remover completamente nas trocas de fralda, caso não haja resíduos de fezes;

Para evitar assaduras: - Realize a limpeza adequada das partes íntimas do bebê utilizando algodão, água morna e sabonete; - Troque as fraldas frequentemente para diminuir a exposição da pele do bebê à urina e/ou às fezes; - Evite usar lenços umedecidos, deixando para usá-los somente em situações de emergência, como na rua, por exemplo. Os lenços umedecidos contém muitas substâncias químicas que podem agredir a pele do bebê e trazer alergias. - Caso utilize lenço umedecido, escolha um sem álcool, sem corantes, sem cheiros, sem óleos, sem sabão, sem detergentes ou qualquer outra substância agressiva para a pele do bebê.

A exposição direta do bebê ao sol deve ser evitada. Caso seja necessário o expor ao sol, utilize roupinhas, chapéus, sombrinhas e guarda sóis. O banho de sol também não é mais recomendado para tratamento da icterícia (bebê amarelado).

As unhas do bebê devem ser mantidas sempre limpas e curtas, cortadas com tesoura sem ponta e própria para bebês, em linha reta, com pouca profundidade. Você pode aproveitar o momento em que o bebê estiver dormindo para cortar as unhas.

É recomendado que o aleitamento materno inicie desde a primeira hora de vida do bebê e aconteça de forma exclusiva nos primeiros seis meses de vida e de forma complementada até os dois anos ou mais.

Além de aumentar o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê, o leite materno traz diversos benefícios para ambos. Para o bebê: - Evita mortes infantis; - Evita diarreia; - Evita infecção respiratória; - Diminui o risco de alergias; - Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes; - Reduz a chance de obesidade; - Melhor nutrição; - Efeito positivo na inteligência; - Melhor desenvolvimento da cavidade bucal. Para a mãe: - Protege contra o câncer de mama; - Diminui o risco de contrair diversas doenças; - Menor custo financeiro.

Caso seu bebê engasgue, procure manter a calma e acione o Corpo de Bombeiros (telefone 193) ou o SAMU (telefone 192). Enquanto o socorro não chega, realize a seguinte manobra: 1– Posicione o bebê em seu braço, com a barriga para baixo, com a cabeça mais abaixo que o corpo, cuidando para que a boca do bebê se mantenha aberta. 2- Realize cinco tapas, no meio das costas do bebê, com o calcanhar da mão. 3- Posicione o bebê em seu braço, com a barriga para cima, com a mesma inclinação de antes e a boca aberta. 4– Realize cinco compressões na altura dos mamilos, no osso localizado no meio do peito da criança. 5– Repita a manobra até o bebê desengasgar. Bebês que permanecerem desacordados necessitam de rápido suporte hospitalar.

Enquanto recém-nascido, o bebê é muito frágil e pode adquirir doenças facilmente. Por isso, é importante que o bebê só saia de casa quando necessário, como para consultas, vacinação e teste de triagem, por exemplo, evitando ficar em ambientes aglomerados e sem ventilação. Recomenda-se que o bebê só saia de casa a partir do segundo mês de vida, pois já se encontra mais adaptado à amamentação e com as primeiras vacinas.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Por isso, se o bebê não recebeu na maternidade as vacinas para a idade, após receber alta, procure a Unidade Básica de Saúde próxima à sua casa ou uma rede privada de vacinação e inicie o calendário vacinal do seu bebê, o mais rápido possível. Não deixe de imunizar o bebê e esteja sempre atenta(o) ao calendário vacinal, mantendo a caderneta de vacinação em dia.

Do seu nascimento até completar 2 meses o bebê vai precisar das seguintes vacinas: - BCG: dose única que deve ser aplicada ao nascer. Previne a tuberculose; - Hepatite B: a primeira dose (1/3) deve ser aplicada ao nascer. Previne a hepatite-B; - Pneumocócica 10-V: a primeira dose (1/3) deve ser tomada aos 2 meses de idade. Previne doenças causadas pelos 10 tipos de pneumococos; - VIP: aplicada aos 2 meses de vida. Previne a poliomielite, conhecida popularmente como paralisia infantil; - Pentavalente: aplicada com 2 meses de vida. Previne a difteria, o tétano, a coqueluche, a hepatite B e a bactéria haemophilus influenza tipo B; - Rotavírus: aplicada aos 2 meses de idade. Previne doença causada pelo rotavírus.

Febre, choro, dor, irritabilidade, inflamação, inchaço no local da aplicação após a vacina são reações comuns que podem ou não acontecer no bebê. Você pode amamentar o bebê durante a vacinação, é uma forma eficaz de conseguir amenizar a dor do bebê e acalmá-lo durante o procedimento. IMPORTANTE! Esteja atenta(o) e não caia nas chamadas fake news, notícias falsas sobre a vacinação. Caso tenha dúvidas sobre a vacinação do bebê, procure um profissional da saúde e ele te indicará o recomendado.

É importante estarem atentos a alguns sinais que podem aparecer nos bebês e indicar problemas mais graves que necessitem de atendimento nos serviços de emergência: - Não consegue mamar; - Vomita tudo o que toma; - Tem convulsões ou fica sem respirar por um período maior que 20 segundos; - O coração bate mais devagar; - O bebê não acorda mesmo quando mexem nele; - Respira mais rápido; - Movimenta-se menos do que o normal; - Tem febre (37,5ºC ou mais); - O corpo do bebe fica mais gelado (temperatura corporal menor do que 35,5ºC); - Tem dificuldade para respirar; - Fica roxo, amarelado ou bastante pálido; - Fica gemendo; - Apresenta moleira afundada; - Sai pus do ouvido; - Umbigo avermelhado e/ou com saída de pus; - Bolinhas de pus na pele (muitas e grandes); - O bebê fica irritado ou sente dor quando mexem nele.

O bebê precisa ser levado às consultas de puericultura, na rede pública ou privada, mesmo sem nenhuma queixa, pois será bom para o acompanhamento do seu crescimento e desenvolvimento. Esse acompanhamento deve ser iniciado na primeira semana de vida, de preferência entre o 3º e o 5° dia. A partir dai, é importante que você agende e compareça às próximas consultas do seu bebê, para dar continuidade aos cuidados e prevenções. Converse com o profissional que te acompanha para marcar as consultas de rotina recomendadas: - 1 mês - 2 meses - 4 meses - 6 meses - 9 meses - 12 meses - 18 meses - 24 meses - 36 meses